quinta-feira, 18 de março de 2010

Dons, sobre (os) naturais

O que dizer de uma criança de 2 anos que acorda no meio da noite chamando os pais porque quer conversar sobre o império romano? Acha impossível que isso aconteça? Pois aconteceu com um garoto na Europa. A mídia já disse logo que o menino era um gênio e chegou a compará-lo a Einstein.
Realmente, deve ser levado em consideração que o cérebro do garoto é diferente do das crianças ditas "normais". Ele é bem mais desenvolvido. Mas o que aconteceu para haver essa discrepância enorme?
Quando questionado sobre o que queria de natal, emocionado, disse o menino que queria um amigo pra conversar. Afinal, que criança quer conversar? Ainda mais sobre questões históricas e/ou filosóficas...
Tendo em vista que a ciência explica, mas não convence, surgem as explicações religiosas para indagações como as seguintes: Será que todo esse conhecimento vem de uma vida passada? Se vem, como ele consegue lembrar disso? Por que o raciocínio lógico dele é tão rápido e incrivelmente correto? Entre outras...
O Espiritismo, baseado nas experiências de Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec, com a ajuda de vários médiuns, mesas giratórias e espíritos superiores, diria que isso é fruto da reencarnação. Com toda a certeza!
Mas, como indagou meu amigo João quando falou da reencarnação em seu blog, se a reencarnação existe, por que não lembramos nitidamente de nossas vidas passadas? Questão complicada.
Pelo dito até agora, podemos até não lembrar nitidamente das nossas vidas passadas, mas trazemos conosco a experiência que nos foi agregada. E quando sentimos a "intuição" podemos estar nos baseando em experiências anteriores (tanto dessa vida como de outra). A intuição é sim um forte indício da reencarnação.
Pensemos na nossa vida hoje: nas suas atitudes do dia a dia, você toma decisões sem se basear em experiências anteriores? Eu espero que não. No meu caso, sempre penso no que já vivi para saber qual será o próximo passo. Porém, por diversas vezes, não sei "onde vou pisar", mas "algo me diz" que eu posso ir. E vou, me sentindo seguro. Isso implica que eu já vivi aquela experiência (ou uma parecida) anteriormente. Se não foi nessa vida, só pode ter sido em outra... Então, eu acabo por me lembrar do que vivi e me baseio nisso para viver agora.
Por outro lado, se lembrássemos nitidamente daquilo que vivemos em outras vidas, talvez não houvesse a evolução tão desejada por nós (espíritos e homens). Pois, talvez, acharíamos que já sabemos demais ou hesitaríamos em dar um passo a diante.
Sei que minha sensibilidade para essas coisas anda apurada nesses últimos dias. E isso mexe comigo. Tenho tentado entender. Mas como é complicado esse (meu) universo.