sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ode ao passado findo.

Então coloquemos uma pedra.
Ou melhor, uma rocha...
Uma montanha,
Um planeta ou o universo inteiro.
Melhor ainda: que seja engolido por um buraco negro.

Não interessa o que passou.
O tempo findo.
Não quero mais saber de outrora.

Que a aurora do agora é o que me atrai.
Pois o sol não vai embora quando a chuva cai.

Morte ao passado ultrapassado que passou.
E que venha o futuro, mais que esperado.
O futuro de um presente perpassado.
Que na hora do fracasso, superou.

3 comentários:

Anônimo disse...

Pois o sol não vai embora quando a chuva cai.


lindo como sempre. em especial porque caiu como luva ao meu momento :)

João Paulo disse...

Você escreve poemas belos!

Fazia tempo que não passava aqui, tinha muita coisa nova pra ler. :)

Muito bom! Você gosta de samba? Alguns de seus poemas dão maravilhosos sambas. Ouça João Gilberto! :D

Mas e aí, Crysthian, o que anda fazendo, quais são as novidades?

pequena disse...

É um dos seus melhores, Stranger - com toda minha sinceridade e carinho.

Vi pela data que faz tempo que não escreves... pois deveria.

Bjo
E felicitações pelo casório!